Bancos vão colaborar com a Prefeitura para melhoria da segurança em Suzano
quinta-feira, 4 de julho de 2013Parceria entre a Prefeitura de Suzano e unidades bancarias, pode resultar numa ação conjunta para combater a ação de marginais, devido ao aumento considerável de ocorrências denominadas, pela linguagem policial, de “saidinha de banco”.
O assunto foi tratado pelo secretário de Defesa Civil e Social, Luiz Higashi, com autoridades e lideranças representativas de diversas entidades ligadas à questão da segurança. A ação é um embrião, ainda.
No entender do próprio secretário, trata-se uma sugestão colocada durante reunião no gabinete do prefeito com representantes da gerência das agências bancárias da cidade, e segundo ele está sustentada em dois eixos principais: integrar as câmeras de segurança dos bancos ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal, que já conta com esse tipo de serviço implantado nas principais avenidas, e a integração do monitoramento em todas as cidades do Alto Tietê.
Fazendo questão de frisar, e repetindo que “tudo está em estudo”, Higashi adiantou que o Itaú já iniciou este processo de instalação de câmeras de segurança externa, e o que se propõe na parceria com a Prefeitura é a liberação dessas imagens à Polícia Civil, para fins de investigações. Mas isso depende de autorização dos bancos.
Software
São dois sistemas: da parceria com os bancos será necessária a implantação de mais câmeras, e isso, esclarece o secretário, vai exigir um novo software, para substituir o atual. Já o sistema de câmeras integrando as cidades do Alto Tietê, que é um outro tipo de monitoramento, necessitará de um software diferente.
Se essa parceria vir a se confirmar, Higashi não tem dúvida: “O monitoramento da segurança com câmeras vai melhorar, porque elas vigiam. E o guarda ou o segurança comunica o policial sobre qualquer situação ou ato suspeito”. Já o monitoramento envolvendo outras cidades, poderá localizar veículos suspeitos em trânsito.
O secretário disse que “quando um veículo suspeito é detectado pelo monitoramento em trânsito de Poá para Suzano, as autoridades de lá logo comunicam Suzano, que pode interceptá-lo, e se ainda assim não conseguir, poderá solicitar às autoridades policiais de Mogi que fiquem atentas”.
Suspeitas
Mas preocupa Higashi a formação e as condições psicológicas do profissional da área da segurança. Por isso, ele propõe que “acertada a parceria entre Prefeitura e as agência bancárias, um policial militar trabalhe ao lado de oficiais da Guarda Civil Municipal, para orientá-los no sistema de monitoramento”.
Quanto às condições psicológicas do agente de segurança, Higashi disse que ele precisará da orientação de um psicólogo e que é preciso pensar na contratação de um profissional dessa área. “É preciso saber observar o movimento de pessoas suspeitas em locais públicos, como as agências bancárias, e o policial militar, que é bem preparado, sabe fazer isso. Por exemplo: sabem que a presença de uma pessoa por muito tempo num mesmo local indica que essa pessoa é suspeita”.
Fonte: Secretaria de Comunicação Institucional (SECOI)
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