Curta-metragem estreia em Suzano
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012A cidade de Suzano é a cidade escolhida para a estreia do filme “Crônicas da Cidade Imaginária”, produzido e dirigido pelo cineasta Peterson Queiroz. O lançamento será neste sábado (25/2), às 19h, no Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi, com entrada gratuita. O evento é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Associação Paulista dos Produtores Audiovisuais (Appa).
A exemplo de outras áreas, como o teatro e as artes plásticas, o curta-metragem de 20 minutos é mais um resultado do incentivo da Prefeitura à organização da classe artística –desta vez, na área cinematográfica. “Este filme é fruto do trabalho conjunto das oficinas de cinema, realizadas pela Prefeitura de Suzano, e da criação da Appa, que é uma entidade que abrange todo o Alto Tietê”, explica Peterson, que já dirigiu e produziu mais de 20 filmes, a maior parte deles em Suzano.
Segundo ele, “Crônicas da Cidade Imaginária” marca o início de uma nova fase na área de cinema na região. Ele explica que o filme conta com a participação de vários suzanenses, tanto no elenco quanto nos bastidores.
No mesmo dia do lançamento do curta-metragem, também será lançado o selo Invencine, uma marca voltada exclusivamente para a produção de filmes em Suzano.
“Crônicas da Cidade Imaginária” foi rodado em Sabaúna, distrito da cidade de Mogi das Cruzes, e mistura a linguagem de documentário com ficção. O projeto do filme foi um dos três vencedores do 1º edital do Conselho Municipal de Cultura de Mogi das Cruzes “Denerjânio Tavares de Lyra”.
O curta aborda quatro lendas urbanas do imaginário local que se entrecruzam no final: a da noiva que pede carona para homens solteiros, a do lobisomem, a do padre que amaldiçoou o distrito e a do cortejo das almas. É entrecortado por depoimentos de fatos sobrenaturais, feitos por pessoas reais.
Embora o enredo se pareça com o de filmes de suspense e terror, não são estes os gêneros que classificam o filme. “Pegamos histórias do imaginário das pessoas para criar uma poesia em cima disso. Também fazemos uma brincadeira entre o real e o imaginário”, adianta Queiroz.
O local das filmagens e o momento histórico em que as histórias são contadas também não são revelados no filme. “Em nenhum momento falamos que se trata de Sabaúna. É uma cidade liberta geograficamente e num tempo liberto cronologicamente”, explica.
Uma cópia do filme já vem sendo produzida para circular em festivais no Brasil e no exterior.
O Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi fica na rua Benjamin Constant, 682, Centro. A classificação etária do filme é de 10 anos.
Fonte: Prefeitura de Suzano