Um dos crimes mais violentos já praticado neste ano na cidade de Suzano foi esclarecido ontem pelo delegado assistente Alexandre Batalha e a sua equipe da Delegacia Central. Eles apuraram a morte de Elione Souza Oliveira Cerqueira, de 48 anos. Na madrugada de 12 de julho último, na Chácara Ceri, Elione foi espancado e depois foi atropelado várias vezes pelo Ford Fiesta DXV-7091, de Suzano, de sua ex-esposa Maria Aparecida. Após intensificar as buscas a autoridade e os policiais civis Batalhinha, Claudemir e Valmir prenderam César Pereira dos Santos, de 21 anos, e Renato Ferreira Gonçalves, de 18 anos.

A dupla foi presa no Bairro do Raffo e ao ser interrogada confessou que Elione foi morto porque havia cometido furto contra eles. Na época, o assassinato teve ampla repercussão considerando a crueldade empregada.

Segundo o delegado Alexandre Batalha, “os acusados disseram que primeiro abordaram Elione e o colocaram no Fiesta depois de surrá-lo. No local, onde foi executado, Elione fugiu do carro, mas não conseguiu escapar, sendo então atropelado várias vezes”.

Após interrogar César e Renato o delegado Batalha requisitou e a Justiça decretou a prisão dos envolvidos por 30 dias. “Sabemos que um terceiro criminoso participou do homicídio, porém ainda não o identificamos”.

A Polícia segue nas investigações. César e Renato estão à disposição da Justiça na Cadeia Pública de Suzano. O delegado Alexandre Batalha esclareceu que eles foram indiciados por homicídio doloso (com intenção) triplamente qualificado – por motivo fútil, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima.

A Polícia informou que Renato e César não tinham antecedentes criminais, mas eram viciados em entorpecentes, a exemplo de Elione.

Assistente

A elucidação do homicídio doloso (com intenção) foi o primeiro caso do delegado Alexandre Batalha em Suzano. Há cerca de 10 dias, ele assumiu o cargo de assistente do delegado titular Jorge Luiz Neves Esteves, que era ocupado pelo delegado Daniel Miragaia, que passou a trabalhar no 2º Distrito Policial, em Braz Cubas.

De acordo com o delegado Batalha, “estou junto com o doutor Jorge para somar no combate à criminalidade na Cidade”.

Fonte: O Diário