Suzano reduz número de mortes no trânsito
segunda-feira, 6 de junho de 2011Números apresentados pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) sobre os acidentes com morte no trânsito, apontam a guia da cidade Suzano reduziu o número de acidentes de trânsito.
O levantamento mostra que a cada 100 mil motoristas 20,04 morreram vítimas de acidentes envolvendo transporte em 1999. Em 2009, o número passou para 15,48. A falta de investimento no setor é a principal culpada desta pouca variação.
O aumento de veículos deveria ser do mesmo tamanho do investimento feito no trânsito.
O especialista em trânsito Nabuo Aoki Xiol, aponta que a redução por todo o Brasil começou a partir da aplicação mais determinante do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A legislação do CTB teve grande alteração em 1997 passando a valer de fato no ano de 1998. Em 1999 os dados apontam as variações que essa mudança já vinha causando.
“O código trouxe o agravamento das punições e tornou crime diversas situações no trânsito”.
Apesar de mais severa o especialista fala que no ano de 2008 houve o relaxamento do CTB. “A alteração amenizou a situação que penalizava com mais rigor o motorista que ultrapassasse em 20% a velocidade permitida na via.
Essa ainda permanece, mas a mesma margem da punição passou a ser de 50%”, lamentou Xiol.
Em Suzano, a queda só foi possível devido ao aumento do número de equipamento de fiscalização.
A presença mais constante inibe infrações. “Só acho contraditório o motorista ser avisado antes de ser multado. Essa situação só faz o condutor respeitar aquele determinado trecho, isso até parece significar que em outros pontos o desrespeito está liberado”, comentou o especialista que aponta a quantidade de radares existente em toda a região.
O que falta para a cidade é um bom programa de educação no trânsito. “É algo que leva tempo mais funciona. Em Suzano eu não vi nenhum ainda.”
A Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31) já foi comparada a com a Régis Bittencour (BR-116). A via federal recebeu grandes investimentos e por isso reduziu bastante os índices de acidente. “Na SP-66 tem muita para ser feita. Continua na Índio-Tibiriçá acidente que matam pessoas.” Disse Xiol.
Em termo de zona urbana, sem contar as estradas, que também são consideradas vias rurais, a cidade tem muito a investir na melhoria do trânsito. “A questão da engenharia está muito atrasada e isso reflete diretamente nos números de acidentes”, concluiu o especialista.
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